Por
Afya Itaperuna
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Se você pensa que urologia é só tratar pedra nos rins e falar de próstata, pode esquecer essa visão limitada. A residência em urologia é uma jornada intensa, cheia de desafios e oportunidades para quem curte o equilíbrio entre clínica, cirurgia e tecnologia.
Neste post, a gente vai te mostrar como é a residência em urologia de verdade: a rotina, as habilidades que você desenvolve e o que esperar dessa especialização que vai muito além do que muita gente imagina. Preparado? Então bora entender se essa é ou não a sua praia.
A residência médica em urologia é uma especialização cirúrgica que lida com o sistema urinário de homens e mulheres, além do sistema reprodutor masculino.
Ou seja, tem desde cirurgias de cálculo renal e câncer de próstata, até atendimento ambulatorial de infecções urinárias, disfunção erétil, infertilidade e por aí vai.
A urologia tem duas fases:
É obrigatória e serve como base. Você só entra na residência de urologia depois de concluir esses dois anos.
São três anos bem intensos, com foco direto nos atendimentos, procedimentos e cirurgias da área urológica.
Ou seja, no total, são 5 anos de formação até você sair como urologista.
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Durante os três anos da residência de urologia, você passa por:
Essa especialidade torna-se cada vez mais essencial no cenário atual. Para você ter uma ideia, menos de 40% dos homens com mais de 50 anos fazem o exame de próstata, de acordo com a pesquisa feita em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia.
Isso só mostra o quanto a população ainda desconhece os cuidados necessários para manter a saúde, e é aí que entra a responsabilidade do médico urologista.
Se você é estudante de medicina e está cogitando seguir essa especialidade, entender essas áreas pode te dar uma noção muito mais clara de onde dá pra chegar com essa escolha. E spoiler: tem bem mais do que só tratar pedra nos rins.
Essa é uma das subáreas mais fortes da urologia. O foco aqui é o diagnóstico e o tratamento de cânceres que atingem o sistema urinário e reprodutor masculino: câncer de próstata, de bexiga, de rim, testículo, entre outros.
É uma área que envolve muitos procedimentos cirúrgicos (incluindo cirurgia robótica) e demanda um acompanhamento de longo prazo com os pacientes. É bastante procurada tanto em hospitais quanto em clínicas especializadas.
Aqui o foco é atender crianças com problemas no trato urinário e nos órgãos genitais. Inclui malformações congênitas, infecções urinárias recorrentes, criptorquidia (quando o testículo não desce) e mais uma série de condições.
É uma subárea que exige sensibilidade, cuidado com a abordagem e uma boa base teórica, já que nem sempre os sintomas são fáceis de perceber.
Embora a urologia seja muito associada ao público masculino, essa área se dedica às disfunções urinárias femininas. Incontinência urinária, bexiga hiperativa, infecções urinárias de repetição e prolapsos genitais são exemplos comuns.
É uma área com bastante procura, especialmente pelo envelhecimento da população feminina, e pode envolver tanto cirurgia quanto tratamentos conservadores.
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É a área que cuida da saúde sexual e reprodutiva do homem. Envolve disfunção erétil, ejaculação precoce, infertilidade, reposição hormonal, doenças dos testículos, entre outros.
Muitos pacientes sentem vergonha de buscar ajuda nesses casos, então é uma área que exige escuta ativa, empatia e acolhimento. Mas a demanda é grande, e o retorno costuma ser bom, tanto profissional quanto financeiro.
É uma das queixas mais comuns no consultório urológico. A atuação aqui vai desde a prevenção até o tratamento cirúrgico, quando necessário. O urologista pode realizar procedimentos como litotripsia extracorpórea ou cirurgias endoscópicas.
Como a litíase é recorrente, o acompanhamento contínuo também faz parte do trabalho.
Se você curte o ambiente acadêmico, também dá pra seguir o caminho da pesquisa ou do ensino em universidades. Muitos urologistas combinam o atendimento clínico com projetos de pesquisa clínica ou docência.
Como você pode ver, a urologia vai muito além dos estereótipos. É uma especialidade diversa, com muitos caminhos possíveis, tanto em áreas clínicas quanto cirúrgicas. E todas com potencial de alto impacto na vida dos pacientes.
Principalmente, se você levar em consideração que, nos últimos 10 anos, o Brasil teve 22,2 mil internações por câncer de pênis, de acordo com dados também levantados pela Sociedade Brasileira de Urologia.
Se você curte medicina com ação, tecnologia e contato humano, vale a pena considerar.
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