Por
Afya Itaperuna
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Você já ouviu falar em cirurgia vascular? Se está cursando Medicina e se interessa por áreas que exigem precisão, sangue frio e muita habilidade, essa pode ser a especialidade certa pra você.
A cirurgia vascular está entre as carreiras médicas mais exigentes e, ao mesmo tempo, mais fascinantes da atualidade. Neste guia completo, vamos explorar por que ela exige precisão, paciência e paixão de quem decide seguir esse caminho.
A cirurgia vascular é a especialidade médica focada no diagnóstico e tratamento cirúrgico de doenças que afetam artérias, veias e vasos linfáticos, como varizes, tromboses, aneurismas e acesso vascular para hemodiálise.
Ela se diferencia da angiologia, que cuida do tratamento clínico dessas mesmas doenças, enquanto a cirurgia vascular age por dentro dos vasos, com abordagens abertas ou endovasculares.
Esse campo chama a atenção de muitos estudantes, especialmente aqueles que já têm contato nas redes com tecnologia médica, procedimentos hands-on ou casos desafiadores.
Afinal, é uma área que exige técnica, raciocínio rápido e muita habilidade nas mãos, mas também entrega muita satisfação: salvar membros, melhorar circulação e mudar vidas circulam no dia a dia do cirurgião vascular.
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Mas como se torna um cirurgião vascular? O caminho exige dedicação, foco e claro: anos de formação na bagagem. A maioria dos programas exige que o futuro cirurgião passe antes por uma residência em Cirurgia Geral (3 anos) para, só então, ingressar na residência em Cirurgia Vascular (2 anos).
Isso significa que, nada menos que 5 anos de residência estão à frente após o diploma de Medicina, somando os 6 anos de graduação, a jornada completa soma cerca de 10 a 11 anos.
Alguns programas modernos já oferecem um modelo estendido com 3 anos de vascular + 1 de endovascular, integrando ecografia vascular e angiorradiologia, é uma tendência que começa a ganhar espaço em vários lugares.
A residência em cirurgia vascular não é pra quem busca rotina tranquila. É um mergulho intenso em prática médica, com uma curva de aprendizado íngreme e cheia de adrenalina.
No R1, o residente vive o “chão de fábrica” da vascular: ambulatórios cheios, curativos de pé diabético, cirurgias mais simples e atendimento de urgência. A ideia é dominar o básico com segurança antes de encarar procedimentos maiores.
Já no R2, o jogo muda. É hora de:
Esse é o ponto em que você percebe que já não é apenas um estudante. A responsabilidade pesa, mas também motiva.
Mesmo nos momentos puxados, há um senso de propósito que mantém tudo em movimento. A sensação de devolver mobilidade a um paciente com isquemia crítica ou salvar uma perna prestes a ser amputada não cabe em palavras.
Pra quem curte tecnologia, a especialidade também é um prato cheio: ultrassons vasculares, angiotomografias, guias e cateteres fazem parte do dia a dia, além da integração com a radiologia intervencionista.
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Ao sair da residência, o cirurgião vascular encontra um mercado relativamente amplo e em transformação. Ainda que muita gente associe a especialidade a cirurgias longas e complexas, a atuação vai bem além disso.
Hoje, o profissional da área pode trabalhar em:
A tendência é que a demanda por procedimentos minimamente invasivos aumente. Com o envelhecimento da população e o avanço das doenças crônicas como diabetes e hipertensão, cresce também a necessidade de acompanhamento vascular contínuo, o que abre novas frentes de atuação fora do centro cirúrgico.
A remuneração varia bastante conforme a região, o tipo de vínculo e o volume de procedimentos. Mas dá pra ter uma ideia com os dados mais recentes:
Vale lembrar: quem aposta no empreendedorismo com clínica própria, parcerias com outras especialidades ou foco em procedimentos eletivos, pode ampliar bastante os ganhos com o tempo.
Ao buscar referências pra seguir na carreira, ou até pra se conectar com conteúdos reais, vale destacar uma instituição que respira esse universo: a Afya Itaperuna, em Itaperuna.
A Afya Itaperuna nasceu em 1999 com um propósito forte, o objetivo de valorizar o desenvolvimento das potencialidades intelectuais e culturais da região noroeste fluminense.
Desde então, não parou de crescer. Em 2002, recebeu autorização com nota máxima; em 2008, consolidou sua estrutura física; e, em 2019, tornou-se parte da Afya, o maior grupo de ensino médico do país.
Se você estuda medicina ou se interessa por cirurgia vascular (ou qualquer especialidade médica), a Afya Itaperuna oferece:
Ou seja, é um ambiente perfeito para quem quer aprender de verdade, tanto na graduação quanto em conteúdos extras, inspiracional e prático.