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UniRedentor
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Se você pensa que plantão médico é só tranquilo esperando alguém aparecer... é melhor já ir tirando isso da cabeça.
A real é que, mais cedo ou mais tarde, todo estudante de medicina vai encarar um, e a experiência pode ser tão intensa quanto transformadora.
Neste post, você vai entender direitinho o que esperar de um plantão médico, como funciona, o que rola durante essas horas e por que essa etapa faz parte da formação de praticamente todo médico no Brasil. Vamos juntos se preparar e evitar surpresas!
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Plantão médico é o período de tempo em que um profissional da saúde (no caso, o médico) fica à disposição para atender casos que chegam fora do horário comum de consultas, geralmente em emergências, pronto-atendimentos ou unidades hospitalares 24h.
Esse modelo de trabalho existe para garantir que sempre tenha alguém disponível para atender pacientes, independentemente da hora ou do dia da semana. E sim, isso significa fins de semana, feriados, madrugada, chuva, sol, o que vier.
O tempo de duração pode variar, mas os mais comuns são:
Durante esse tempo, o médico precisa estar 100% disponível para atender o que aparecer: desde uma dor de garganta até um trauma grave.
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O plantão médico é comum em:
O tipo de atendimento depende do local. Em hospitais, por exemplo, o plantonista pode atuar em setores específicos (emergência clínica, pediátrica, obstétrica, etc.).
No plantão médico, ele faz tudo o que for necessário para garantir atendimento imediato e adequado. Algumas tarefas comuns:
A rotina pode ser tranquila em alguns dias e caótica em outros. Depende da especialidade, do local e do volume de pacientes.
Em geral, qualquer médico com CRM ativo pode dar plantão, mesmo recém-formado. Muitos profissionais recém-saídos da faculdade começam justamente pela plantonista, já que é uma forma rápida de entrar no mercado, ganhar experiência e renda.
Também é comum residentes e médicos generalistas fazerem muitos plantões, principalmente em emergência, clínica médica ou pediatria.
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Muita coisa pode acontecer durante um plantão médico. Algumas situações são rotineiras, outras vão te pegar de surpresa, e tem aquelas que nem dá pra acreditar que aconteceram mesmo. Vamos te mostrar algumas:
Paciente chegando com dor no peito às 2h da manhã: clássico. Você vai aprender rapidinho a diferenciar o que é grave do que é ansiedade, refluxo ou só alguém precisando conversar.
Gente que vai ao plantão por qualquer coisa: dor de cabeça leve, dor nas costas há 6 meses, unha encravada... e tudo isso enquanto alguém tá chegando politraumatizado. Gerenciar isso também é parte do trabalho.
Família querendo explicação na hora errada: você está no meio de um atendimento ou correndo para estabilizar alguém, e chega um parente com 10 perguntas. Paciência, empatia e objetividade viram seus melhores amigos.
Ficar acordado a madrugada inteira: sim, às vezes o plantão “vira” e você não tem 5 minutos de pausa. Outras vezes, tudo flui e até dá pra cochilar. Nunca dá pra prever.
Você aprende a “ler” pacientes com o tempo: o jeito que a pessoa entra na sala já te diz muita coisa. Fala mansa, olhar perdido, suor frio... são sinais que você começa a perceber instintivamente.
Nem sempre os casos mais graves são os que mais gritam: às vezes, quem tá em silêncio é quem mais precisa de ajuda. Ficar atento aos sinais é essencial.
Seu raciocínio clínico acelera com a prática: no começo, tudo parece confuso. Mas com o tempo, você vai conectando as peças e resolvendo casos com muito mais segurança.
Você vai rir, chorar e se emocionar em um só plantão: tem dias que tudo acontece junto. E, apesar do cansaço, são esses momentos que marcam.
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