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UniRedentor
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Se tem uma especialidade que todo mundo conhece desde pequeno, é a Pediatria. Afinal, quem nunca foi atendido por um médico pediatra na infância? Mas, por trás do jaleco branco e do consultório cheio de brinquedos, existe uma carreira cheia de desafios, oportunidades e, claro, muita responsabilidade.
Se você está cursando Medicina e já pensou em ser médico pediatra, ou ainda tá explorando as possibilidades da profissão, esse post é pra você. Bora entender como é a rotina, a formação e o mercado de trabalho para quem escolhe cuidar da saúde dos pequenos? Então segue a leitura!
O pediatra é o médico que se dedica exclusivamente à saúde de bebês, crianças e adolescentes, desde o nascimento até a vida adulta jovem.
Ele não apenas trata doenças, mas também acompanha todo o desenvolvimento físico, emocional e comportamental do paciente ao longo dos anos.
O médico pediatra é quem cuida das vacinas, acompanha o crescimento, orienta sobre alimentação, sono, higiene e identifica qualquer sinal fora do esperado na saúde da criança. Ou seja, tem um papel tanto preventivo quanto curativo.
Esse profissional tem um papel de extrema importância, especialmente no cenário em que vivemos, visto que o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial de diabetes tipo 1 em crianças, de acordo com a Sociedade Goiana de Pediatria.
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Se você quer se tornar médico pediatra, o caminho é longo, como toda especialização médica, mas bem definido. Começa, claro, com o curso de Medicina, que tem duração média de 6 anos.
Nesse tempo, você vai passar pelos ciclos básico, clínico e internato, estudando anatomia, fisiologia, farmacologia, clínica médica, cirurgia, ginecologia, psiquiatria, saúde coletiva e, sim, também Pediatria.
No internato (geralmente nos últimos dois anos), é quando você tem contato mais direto com a prática da Pediatria, lidando com crianças e adolescentes em enfermarias, ambulatórios e prontos-socorros. É aí que muita gente percebe se tem ou não afinidade com a área.
Depois de formado, com seu CRM na mão, você pode atender como clínico geral, mas se quiser atuar legalmente como pediatra, e ter a segurança técnica pra isso, o ideal é fazer a residência médica em Pediatria, que dura 3 anos.
O processo de entrada se dá via processo seletivo altamente concorrido, com provas teóricas e às vezes práticas. Durante esses três anos, você vive uma imersão completa no universo da saúde infantil.
Na residência, você vai rodar por vários setores, como:
Você também participa de aulas, discussões de caso, plantões, pesquisas e muitas vezes dá suporte à família, que é parte importante da pediatria. É uma formação intensa, tanto técnica quanto emocionalmente.
Após os 3 anos, você pode trabalhar como médico pediatra geral, seja em hospitais, clínicas, unidades básicas de saúde ou consultórios particulares. Mas se quiser se aprofundar ainda mais, dá pra fazer subespecializações, como:
Essas subespecialidades podem ser feitas via nova residência (chamada R4, R5...) ou por pós-graduações lato sensu.
Além disso, você pode prestar a prova de título de especialista pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Essa certificação não é obrigatória, mas agrega muito valor à sua carreira e melhora suas chances em concursos, hospitais renomados e consultórios mais exigentes.
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Depois de se especializar, o pediatra pode atuar em várias frentes: consultórios particulares, hospitais, maternidades, UBS, serviços de urgência, ensino, pesquisa e até em cargos de gestão em operadoras de saúde.
O dia a dia varia conforme o local de trabalho. Em plantões, o ritmo é intenso, com casos agudos o tempo todo. Já em consultórios, o foco é o acompanhamento do crescimento, prevenção, vacinação e diagnóstico precoce. Em ambos os cenários, o pediatra precisa ter boa comunicação com os pais e muita atenção aos sinais que a criança apresenta.
É alta, especialmente no SUS e em regiões periféricas e interior do Brasil. A falta de pediatras em muitas áreas faz com que os clínicos gerais atendam crianças, mesmo sem a formação ideal para isso. Isso torna o pediatra um profissional muito valorizado, principalmente se tiver título de especialista e experiência.
Já nos grandes centros, há mais pediatras disponíveis, mas também mais crianças — e mais competição, principalmente no setor privado. Aqui, se destaca quem oferece um atendimento mais completo, humanizado e com boa comunicação com os pais.
A remuneração depende muito da forma de atuação. Plantões em hospitais públicos geralmente pagam menos e têm menos estabilidade. Já o atendimento particular pode render mais, especialmente se o pediatra construir uma boa base de pacientes e oferecer um serviço humanizado. Muitos profissionais conciliam os dois.
No geral, a Pediatria é uma carreira estável, muito procurada e com boa empregabilidade, ideal para quem tem afinidade com crianças e gosta do trabalho de acompanhamento a longo prazo.
Na UniRedentor, você tem a segurança de estudar medicina em um ambiente com estrutura completa e profissionais renomados. Vem estudar com quem entende de verdade.
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