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UniRedentor
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Na faculdade de medicina, ninguém escapa da carga pesada de conteúdos, leituras e provas exigentes. Mas quem disse que você precisa encarar tudo isso sozinho?
Os grupos de estudo estão aí justamente para facilitar esse caminho. E não, não é só pra dividir apostila ou revisar véspera de prova.
Quando bem organizados, os grupos de estudo ajudam a fixar melhor os conteúdos, trocar conhecimentos com outros colegas e manter o ritmo nos períodos mais puxados do curso.
Neste post, você vai descobrir por que vale tanto a pena participar de um, e como isso pode fazer toda a diferença no seu desempenho acadêmico. Continue lendo!
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Quando você estuda com seus colegas com o real propósito e compromisso de aprender, essa pode ser uma ferramenta poderosíssima para te transformar em um profissional de destaque no futuro! Veja como:
Quando você estuda em grupo, especialmente em medicina, você não fica só lendo ou ouvindo passivamente. Você explica, ouve explicações, faz perguntas, responde dúvidas, debate pontos, e tudo isso ativa várias formas de aprendizado ao mesmo tempo. Esse processo te obriga a organizar melhor o que sabe e preencher as lacunas do que ainda não entendeu.
Além disso, cada pessoa tem uma forma diferente de explicar — e às vezes um colega consegue fazer uma matéria que parecia impossível fazer sentido. Isso tudo aumenta a retenção e compreensão do conteúdo, o que é essencial para cursos puxados como o de medicina.
O raciocínio clínico não se aprende só decorando livros. Ele vem com exercício mental constante, de discutir hipóteses, pensar em possibilidades, analisar exames, revisar condutas. Em grupo, esse tipo de discussão acontece com muito mais frequência, principalmente quando se estuda por meio de casos clínicos, provas práticas, ou questões abertas.
Você começa a ver como outras pessoas pensam, identifica pontos fracos no seu próprio raciocínio, melhora a lógica das suas decisões e começa a raciocinar mais como médico, e menos como um estudante tentando decorar PDF.
Estudar sozinho dá liberdade, mas também facilita a procrastinação. Já em grupos de estudo, você tem compromissos marcados, combinados com outras pessoas, o que aumenta muito a sua chance de manter uma rotina de estudos. É um jeito de gerar “pressão leve” para estudar com mais frequência.
Além disso, se os grupos de estudo são organizados, vocês podem dividir temas, cronogramas, metas da semana... e isso te ajuda a manter o ritmo, mesmo em fases do curso que puxam mais emocionalmente, como o internato ou períodos de prova prática.
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Não tem como conhecer tudo em medicina — é conteúdo demais. Em grupo, vocês compartilham resumos, mapas mentais, questões, vídeos, apostilas, macetes, dicas de professores, estratégias de revisão. Ou seja: você tem acesso a uma variedade de formas de estudar que talvez nunca testasse sozinho.
Além disso, alguém do grupo pode ser melhor em Farmacologia, outro em Semiologia, outro em Estatística… e isso enriquece o aprendizado de todo mundo. Você economiza tempo, aprende mais e estuda com mais qualidade.
A faculdade de medicina é estressante. A pressão por desempenho, o excesso de conteúdo e o medo de errar causam muita ansiedade. Ter grupos de estudo ajuda a diminuir essa carga emocional, porque você percebe que não está sozinho, que outras pessoas também têm dúvidas, dificuldades, inseguranças.
Conversar, rir, desabafar e estudar junto cria um senso de pertencimento e acolhimento. Isso melhora sua saúde mental e aumenta a confiança para encarar as provas, estágios e até o futuro na profissão.
Mas não para por aí, para ter os resultados certos que essa prática deve trazer, você precisa fazer direito. E nós vamos te mostrar como no tópico seguinte, continue lendo!
Nada de marcar o grupo só “pra estudar”. Isso é vago demais. Antes de cada reunião, o grupo precisa definir o que vai ser feito:
Com o objetivo claro, todo mundo chega preparado e o estudo rende muito mais.
Se for um encontro em que cada um apresenta uma parte do conteúdo, ninguém pode chegar de mãos abanando. Combine quem vai falar sobre o quê e estabeleça um tempo aproximado para cada um. Isso:
Não tem problema dar uma risada ou conversar um pouco no começo, mas o grupo precisa saber a hora de virar a chave. Uma ideia boa é combinar um tempo máximo de estudo e separar 5 ou 10 minutos no final para conversar sobre assuntos aleatórios, se quiser. Isso ajuda a manter a produtividade sem deixar o momento cansativo.
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Evite encontros onde só uma pessoa explica tudo e o resto só escuta. Grupos funcionam melhor quando todos participam ativamente:
Isso aumenta muito a fixação do conteúdo, principalmente nas disciplinas mais pesadas como clínica médica, semiologia e farmacologia.
Nem sempre o mesmo tipo de encontro serve para tudo. Alguns temas exigem mais discussão (como bioética), outros exigem mais prática (como propedêutica) e outros funcionam bem com revisão rápida (como farmacocinética). Entender isso ajuda a não perder tempo com formatos engessados.
Gostou do post? Então confere esses livros de medicina que vão te ajudar muito nos seus estudos em grupo ou sozinho!