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Você já se perguntou o que acontece quando o DNA "erra" ao copiar informações e cria doenças genéticas? Afinal, por que e como isso acontece?
Na faculdade de medicina, esse é um dos temas mais intrigantes e complexos: como as falhas genéticas levam a algumas das doenças mais conhecidas. De síndromes que influenciam o desenvolvimento físico a condições que afetam sistemas inteiros do corpo, cada uma dessas doenças têm suas particularidades.
Então, se você quer entender o que está por trás dessas condições e como elas impactam a vida das pessoas, vem conferir as principais doenças genéticas estudadas pelos futuros médicos!
Doenças genéticas são condições causadas por alterações nos genes, aquelas "instruções" do nosso DNA que determinam tudo, desde a cor dos nossos olhos até como nosso corpo combate doenças.
Imagine o DNA como um livro de receitas com instruções para o corpo funcionar perfeitamente. Quando há uma "letrinha" trocada, uma linha repetida ou faltando, isso pode impactar o funcionamento do organismo e, em alguns casos, causar doenças.
Essas alterações nos genes (ou mutações) podem ser hereditárias, passando de geração para geração, ou podem surgir espontaneamente. Algumas são bem sutis, e outras causam problemas significativos.
Por exemplo, doenças como fibrose cística e anemia falciforme são hereditárias e causadas por mutações em genes específicos. Outras, como alguns tipos de câncer, podem ser causadas por mutações que acontecem ao longo da vida, influenciadas por fatores ambientais, como radiação e substâncias químicas.
Existem pesquisas, como a que está sendo desenvolvida pela USP, para descobrir se é possível evitar que crianças nasçam com esse tipo de doença. Esse seria um grande avanço para a medicina, pois impedirá que muitas crianças vivessem uma vida de dificuldade.
Algumas doenças genéticas afetam uma pessoa desde o nascimento, enquanto outras só aparecem mais tarde. E, embora muitas não tenham cura, entender essas doenças é importante para tratamentos e para dar suporte a quem convive com elas.
A pesquisa genética busca formas de prevenir e tratar essas condições, e é uma área que avança muito rápido, abrindo portas para novas descobertas e terapias genéticas. Por exemplo, o Hospital Albert Einstein desenvolveu um método para identificar doenças genéticas rapidamente, fazendo uma espécie de teste genômico.
Então, entender sobre genes e mutações é como desvendar o “manual de instruções” do corpo humano e a medicina está cada vez mais empenhada em traduzir e editar essas instruções para melhorar a saúde das pessoas.
Na faculdade de medicina, ao estudar doenças genéticas, os alunos se deparam com várias condições clássicas. Vamos ver algumas das mais discutidas e entender o que as caracteriza:
Causada por uma cópia extra do cromossomo 21 (trissomia 21), a Síndrome de Down é uma das anomalias cromossômicas mais conhecidas. Pessoas com essa síndrome geralmente têm características faciais específicas, atrasos de desenvolvimento e, muitas vezes, problemas cardíacos e baixa imunidade.
A medicina preventiva e o acompanhamento multidisciplinar são essenciais para promover uma boa qualidade de vida para esses pacientes. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a cada 700 nascimentos, 1 pessoa nasce com essa síndrome.
Esta é uma condição autossômica recessiva, o que significa que é necessário herdar duas cópias do gene alterado, uma de cada genitor, para desenvolver a doença. A fibrose cística afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo, tornando o muco nos pulmões e intestinos espesso e pegajoso.
Isso causa infecções pulmonares frequentes e dificuldades digestivas. O tratamento inclui medicamentos para afinar o muco e terapias para melhorar a respiração e a absorção dos nutrientes.
A DMD afeta principalmente meninos e é causada por mutações no gene que produz distrofina, uma proteína importante para os músculos.
Essa condição leva à fraqueza muscular progressiva, começando nos membros inferiores e, eventualmente, afetando o coração e os pulmões. O acompanhamento envolve fisioterapia, medicamentos e, às vezes, cirurgias ortopédicas para melhorar a mobilidade e qualidade de vida.
A fenilcetonúria é uma condição metabólica em que o organismo não consegue metabolizar a fenilalanina, um aminoácido presente em muitos alimentos proteicos. Se não tratada, a PKU pode causar problemas neurológicos graves.
Por isso, os bebês são testados no nascimento (teste do pezinho) e, caso diagnosticados, precisam seguir uma dieta com restrição de fenilalanina.
Causada por mutações no gene FBN1, a Síndrome de Marfan afeta o tecido conjuntivo, o que leva a características físicas como membros e dedos alongados, além de problemas oculares e cardíacos, especialmente no sistema aórtico. Esse diagnóstico exige acompanhamento rigoroso e, em alguns casos, cirurgia preventiva, já que a aorta pode se dilatar e romper.
Essas são apenas algumas das doenças genéticas principais abordadas em cursos de medicina, com foco nas implicações genéticas, tratamento e acompanhamento multidisciplinar, além do impacto psicológico, que também é importante para o bem-estar desses pacientes.
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