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Medicina

Dermatologista: como é o trabalho de um médico com essa especialização

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Você já se perguntou o que, exatamente, faz um dermatologista? Pois bem, eles não estão só cuidando de acne ou recomendando produtos de skincare.

A dermatologia vai muito além: é uma especialidade que engloba tratamentos complexos de pele, doenças que podem revelar questões mais profundas de saúde e até procedimentos estéticos que transformam a autoestima dos pacientes.

Neste post, vamos explorar o que faz esse especialista da saúde da pele e como é o cotidiano de um dermatologista, desde o tratamento de condições médicas sérias até as inovações que ele pode trazer ao universo da estética.

Boa leitura!

O que faz um dermatologista

O dermatologista é o médico responsável por cuidar do maior órgão do corpo humano: a pele! Mas calma que não é só aplicar um creminho ou tratar espinhas. Na verdade, dermatologia é uma área bem abrangente e pode surpreender em termos de profundidade e complexidade.

Esses médicos atuam em casos que vão desde condições estéticas até doenças sérias, como o câncer de pele. Os dermatologistas têm um conhecimento profundo sobre doenças de pele comuns, como: 

Além da parte clínica, eles lidam com a área estética. Isso inclui procedimentos como peelings, aplicação de botox, preenchimentos e tratamentos com laser, que ajudam os pacientes a lidar com sinais de envelhecimento ou marcas que afetam a autoestima, como cicatrizes e manchas. 

  • É bom lembrar: a dermatologia estética vai além da beleza e envolve bastante estudo sobre o funcionamento da pele. 

Muitos dos tratamentos estéticos têm um impacto direto no bem-estar emocional dos pacientes e ajudam a melhorar a autoestima.

Para quem gosta de procedimentos, a dermatologia também inclui pequenas cirurgias, como: 

  • Remoção de sinais; 
  • Cistos; 
  • Tumores de pele.

Alguns dermatologistas se especializam em dermatologia cirúrgica, realizando procedimentos mais técnicos, geralmente em clínicas ou centros especializados.

Curiosidades sobre a dermatologia

Um aspecto interessante da profissão é que a pele muitas vezes mostra sinais de doenças que vão além dela. 

Um dermatologista precisa estar atento a possíveis conexões entre problemas de pele e outras condições sistêmicas, como deficiências nutricionais, doenças autoimunes e até desequilíbrios hormonais. Isso significa que um bom dermatologista não é só alguém que entende de pele, mas também tem um olhar clínico abrangente e investigativo.

A dermatologia também é uma especialidade de prevenção. Com a alta taxa de câncer de pele, os dermatologistas passam muito tempo orientando sobre os cuidados com o sol, o uso de protetor solar e outros hábitos para prevenir problemas futuros. 

E, claro, há a questão do envelhecimento: os dermatologistas estudam maneiras de manter a pele saudável e resiliente, aplicando tratamentos que ajudam a melhorar a textura e a elasticidade.

Para quem está pensando em seguir essa área, dermatologia é interessante porque combina a prática clínica com procedimentos estéticos e cirúrgicos. 

O dia a dia é variado, com consultas, diagnósticos, pequenas cirurgias e um toque de estética, além de oferecer uma boa qualidade de vida em termos de rotina de trabalho, já que muitos atendimentos são eletivos e permitem uma agenda mais controlada. 

E como funciona a especialização em dermatologia?

A especialização em dermatologia é um dos caminhos mais dinâmicos e multifacetados da medicina! 

 

O caminho mais tradicional para seguir essa área é fazer uma residência. Você vai precisar passar por uma prova de residência bastante concorrida. Dermatologia é uma das especializações mais populares, então, a competição é alta.

Se você for aprovado, aí sim começa a residência em dermatologia, que dura cerca de três anos. Esses anos são bem práticos e envolvem muito contato direto com pacientes, estudos de casos variados e diversos procedimentos. 

  • O primeiro ano, em geral, é mais voltado para as bases teóricas e clínicas das doenças de pele. 

Isso envolve estudar a fundo as condições dermatológicas mais comuns, aprender a examinar a pele, unhas e cabelo, e entender sobre doenças infecciosas, autoimunes e inflamatórias da pele.

  • A partir do segundo ano, o foco aumenta nas práticas específicas, como técnicas de biópsia de pele, uso de lasers, peelings, tratamento de cicatrizes e outras questões estéticas. 

Além disso, é nesse período que você começa a se familiarizar com a dermatoscopia, que é uma técnica usada para avaliar lesões de pele em detalhes, ajudando a detectar possíveis cânceres de pele.

Também vai se aprofundar em questões sobre prevenção e tratamento de cânceres de pele, tratamentos de doenças crônicas e procedimentos cirúrgicos mais complexos.

  • O terceiro e último ano é o período onde você vai refinar o uso de tecnologias como lasers e tratamentos estéticos avançados. 

Além de começar a atender casos mais desafiadores. 

Muitos residentes, nessa fase, também têm a oportunidade de fazer estágios opcionais em áreas específicas, como dermatologia pediátrica ou cirúrgica, para aprofundar o conhecimento em uma subárea de interesse.

Ao terminar a residência, você vai estar apto a obter o título de especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), desde que seja aprovado em uma prova final. Esse título é importante, pois comprova que você está preparado e qualificado para atuar como dermatologista.

Outra coisa interessante: a dermatologia é uma área que está sempre se modernizando, então, é comum que os dermatologistas continuem fazendo cursos e atualizações ao longo da carreira. Isso é especialmente verdade no campo da dermatologia estética, que vive lançando novos procedimentos e técnicas.

Gostou desse post? Então continue conhecendo as especialidades médicas e entendendo um pouco mais a Neurocirurgia!