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UniRedentor
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Quando o assunto é especialização médica, a cardiologia sempre aparece no topo da lista dos mais desejados, e não é por acaso. Além de oferecer um campo de atuação enorme, é uma área desafiadora, tecnológica e super valorizada no mercado.
Se você está pensando em seguir por esse caminho, ou só quer entender melhor o que faz um cardiologista na prática, chegou no lugar certo. Neste post, a gente destrincha a cardiologia sem enrolação. Boa leitura!
A especialização em cardiologia começa depois que você termina a graduação em medicina e faz a residência em Clínica Médica, que é obrigatória.
São dois anos de residência em clínica, aprendendo a manejar tudo quanto é tipo de paciente adulto, das doenças mais comuns às mais complexas.
Essa etapa é essencial porque a base da cardiologia está muito ligada à clínica, afinal, o coração não funciona isolado do resto do corpo.
Depois desses dois anos, você pode prestar prova para a residência em cardiologia, que dura mais dois anos. Aí sim, você mergulha de cabeça no universo cardiovascular.
Durante a residência de cardiologia, você vai:
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Além disso, você vai aprender a conduzir investigações diagnósticas completas, discutir casos complexos e tomar decisões clínicas que exigem bastante precisão. Muita coisa depende da sua capacidade de avaliar bem o quadro do paciente, escolher o melhor exame e definir o tratamento adequado, seja clínico, cirúrgico ou intervencionista.
A rotina costuma ser puxada, com plantões, visitas, ambulatórios e discussões clínicas. Mas é muito formativa. Você termina o programa realmente preparado para atuar em hospitais, consultórios ou até mesmo para ter uma subespecialização.
Falando nisso, depois dos dois anos de cardiologia, você pode seguir para áreas mais específicas, como:
Essas subespecialidades exigem mais 1 ou 2 anos de formação (dependendo da área e do serviço), geralmente com carga horária intensa e altamente técnica.
Em relação ao perfil do cardiologista, é uma especialidade que exige raciocínio clínico apurado, foco, boa comunicação e segurança para tomar decisões rápidas, especialmente em emergências.
Ao mesmo tempo, é uma das áreas mais tecnológicas da medicina e que mais avança em termos de pesquisa, inovação e tratamento. Se você gosta de trabalhar com precisão, ver resultados claros, e tem interesse por fisiologia, farmacologia e raciocínio clínico detalhado, a cardiologia pode te conquistar.
No mercado, é uma especialidade muito valorizada — tanto pelo número de pacientes quanto pela variedade de formas de atuação. Dá pra trabalhar em pronto-atendimento, consultório particular, ambulatório especializado, UTI, hospitais privados, planos de saúde, clínicas de check-up e muito mais.
Ou seja, é uma área exigente, sim. Mas também é apaixonante e cheia de possibilidades.
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Para entrar na residência de cardiologia, você precisa ter terminado a residência em clínica médica. Depois disso, presta uma prova de acesso, que geralmente tem:
As provas costumam ser bem técnicas e puxadas, então é importante manter o ritmo de estudo durante a própria residência de clínica.
Entre os principais serviços de residência em cardiologia no Brasil, se destacam:
Esses serviços são muito procurados porque oferecem uma formação forte, com bom volume de casos e acesso a subespecialidades.
O salário de um cardiologista varia bastante, dependendo da cidade, da experiência, do tipo de trabalho e se atua no setor público, privado ou em consultório próprio.
No começo da carreira, logo após a residência, é comum ganhar entre R$ 12 mil e R$ 20 mil por mês, somando plantões, ambulatórios e atendimentos.
Com mais tempo de experiência, especialmente quem monta consultório ou atende em clínicas particulares, pode passar dos R$ 30 mil mensais, alguns chegam bem além disso, principalmente se atuam em subespecialidades (como hemodinâmica e eletrofisiologia).
Ou seja, dá pra ter uma renda alta, mas também exige bastante dedicação, atualização constante e construção de nome no mercado.
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